17.10.10

Exposição no Museu da Casa Brasileira destaca os projetos selecionados para concorrer ao Prêmio O Melhor da Arquitetura 2010


No período de 26 de outubro a 21 de novembro, o Museu da Casa Brasileira, em São Paulo, terá uma programação voltada ao público que aprecia a arquitetura brasileira, com a exposição que destaca o trabalho dos projetos arquitetônicos selecionados para disputar ao Prêmio O Melhor da Arquitetura, promovido pela revista ARQUITETURA & CONSTRUÇÃO, da Editora Abril. A premiação tem como objetivo destacar a criatividade dos profissionais, os projetos inovadores, as soluções sustentáveis, os aspectos técnicos e estéticos, além de mostrar ao leitor as tendências em arquitetura e urbanismo que promovem a qualidade de vida nos espaços públicos, ambientes de trabalho, espaços comerciais e residenciais.



A exposição, que tem curadoria da redação da revista, apresenta por meio de painéis com fotografias, desenhos e textos, os 64 finalistas da terceira edição do prêmio. Os projetos arquitetônicos que serão apresentados na mostra foram construídos no Brasil entre janeiro de 2008 e maio de 2010. Eles foram inscritos pelos autores para concorrer em 11 categorias: Intervenção urbana; Retrofit; Edifícios institucionais nas áreas de educação, cultura, saúde e lazer; Edifícios comerciais ou de escritórios (limitados a até 4 pavimentos ou 500 m²; e acima de 4 pavimentos ou 500 m²); Escritórios (instalações e interiores); Hotelaria (hotéis e resorts); Bares e Casas noturnas; Restaurantes; Lojas e showrooms; Condomínios residenciais unifamiliares horizontais ou verticais (limitados a até 5 pavimentos ou 3 000 m²; e acima de 5 pavimentos ou 3 000 m²); Residencial (cidade - até 200m2; de 200 a 500 m2; e acima de 500 m2 -, praia, campo).



De acordo com Lívia Pedreira, diretora de redação da revista Arquitetura & Construção, o Prêmio O Melhor da Arquitetura 2010 mostra uma arquitetura vigorosa, competente e capaz de competir no cenário internacional. “Nesta terceira edição do prêmio, resolvemos realizar a exposição para reafirmar nosso compromisso em ampliar o espaço de discussão sobre a arquitetura, além de divulgar trabalhos relevantes que, certamente, contribuem para melhorar a qualidade de vida nas cidades”, completa Livia.

Projetos finalistas:
Intervenção Urbana
Cantinho do Céu – Entre a Casa e a Água
Boldarini Arquitetura e Urbanismo

Este parque de 7 km de extensão e 15 mil m2 faz parte de uma série de obras de infraestrutura e urbanização de assentamentos localizados na margem de uma represa em São Paulo. O projeto associa a recreação e o lazer à preservação dos mananciais, evitando o assoreamento e promovendo a qualidade de vida da população.

Centro Histórico Vila Santa Thereza
Kiefer Arquitetos

O antigo local de abate de gado em Bagé, RS, estava desativado desde 1962. Formado pelas casas dos operários e por edifícios de serviços e lazer, o complexo de 2 mil m2 passou por restauro e ganhou novos equipamentos (como o teatro, do qual haviam sobrado apenas vestígios da alvenaria original), interligados por um calçadão.

Estações de Ônibus Urbanos
Modo Arquitetura

Com 8 km de comprimento e 13 estações implantadas a cada 500 m, este corredor em Uberlândia, MG, liga o centro ao setor sudeste da cidade. Portas automáticas sincronizadas com as portas dos ônibus permitem velocidade no embarque, desejável num sistema que transporta 60 mil passageiros por dia (capacidade que pode pode dobrar).

Retrofit
Escritórios Europa
Reinach Mendonça Arquitetos Associados

Somando quase 17 mil m2, as duas torres comerciais localizadas em São Paulo, cada uma com 14 pavimentos, sofreram uma completa reformulação que não afetou a estrutura original. As intervenções ocorreram nas fachadas, nas instalações e na criação de um segundo subsolo. Implantaram-se ainda rampas de acesso, inexistentes no projeto original.

Orizon Conectividade
Neves Felix Arquitetura

Um galpão industrial de 3,8 mil m2 em Barueri, SP, agora abriga a empresa especializada na integração de sistemas de saúde. A adaptação priorizou o baixo custo, com materiais reaproveitados de outras obras (como forros, carpetes e luminárias) e recursos para economizar água e energia. Na fachada, uma tela estampada evitou a troca de caixilhos.

Valeo VEC
GCP Arquitetos

O projeto de 18 mil m2 preparou a fábrica de sistemas automotivos em Itatiba, SP, para atender suas necessidades futuras de crescimento. Estrutura metálica, concreto e painéis isotérmicos compõem os novos edifícios, cujos ambientes empregam soluções de conforto térmico (como ventilação natural e espelhos-d’água) norteadas por análises climáticas.

Edifícios Institucionais – Educação
Centro Digital do Ensino Fundamental
JAA Arquitetura e Consultoria

Apoiada sobre pilotis, a escola de informática e telecentro ocupa um dos lados de uma praça em São Caetano do Sul, SP, sem obstruir o acesso a ela. Assim, pretende retirá-la do isolamento provocado pelas avenidas. Com 3,5 mil m2, o prédio conta ainda com uma biblioteca convencional e outra eletrônica.

Centro Educativo Burle Marx
Arquitetos Associados

Mimetizado na paisagem, o extenso pavilhão horizontal de 1,7 mil m2 integra um complexo museológico em Brumadinho, MG. O leve rebaixo em relação ao entorno transforma sua cobertura numa ponte sobre o lago, além de conformar uma praça elevada amplamente ajardinada para o encontro e a contemplação.

Centro Municipal de Arte e Educação dos Pimentas
Biselli + Katchborian Arquitetos Associados

Erguido num bairro carente de Guarulhos, SP, este centro de 16 mil m2 reúne salas de aula, auditórios, biblioteca, refeitório e instalações esportivas sob uma grande cobertura metálica. Linear, o edifício concentra os espaços fechados em suas pontas, enquanto o vazio central dá origem à praça dedicada aos esportes.

Laboratório de Pesquisa Ecológica e Educação Científica da UEG
Alexandre Gonçalves

O laboratório universitário em Anápolis, GO, organiza-se em duas caixas brancas transversais que se abrem para o cerrado. Implantado perto da reserva ambiental da universidade, o edifício de 210 m2 toca o solo em apenas seis pontos. Na cobertura, o espelho-d’água melhora a temperatura interna e protege a laje impermeabilizada.

Edifício Institucionais – Cultura
Biblioteca São Paulo
Aflalo & Gasperini Arquitetos

Esta biblioteca de 4,3 mil m2 ocupa um edifício localizado em um parque na capital paulista. Além da nova fachada de elementos pré-moldados e vidros serigrafados, a construção ganhou pérgulas no terraço do primeiro pavimento para sombrear os ambientes de leitura. Colorido e lúdico, o espaço interno torna-se atraente para crianças e adultos.

Espaço Votorantim
Metro Arquitetos Associados

Contar a história de um grupo atuante nas áreas de mineração e metalurgia é o objetivo desta área expositiva de 550 m2, localizada num edifício histórico no centro de São Paulo. Deixada aparente, a estrutura interna de concreto dá suporte a expositores moldados com blocos e chapas maciças de alumínio, matéria-prima fundamental para os produtos da empresa.

Galeria Adriana Varejão
Rodrigo Cerviño Lopez

Parte de um complexo museológico em Brumadinho, MG, esta galeria está parcialmente engastada na encosta do lago. O bloco de concreto armado de 558 m2 alterna ambientes de passagem e exposição, a começar por uma passarela que atravessa um espelho-d’água e terminando na ponte que une a cobertura ao jardim no nível superior do terreno.

Edifícios Institucionais – Saúde
Ambulatório de Especialidades Médicas
Elvis José Vieira e Ricardo Hatiw Lú

O posto de saúde de 1 mil m2 em Suzano, SP, vale-se de seu terreno de esquina para estabelecer uma relação com a rua, como uma praça. Organizados em “U”, os consultórios abraçam o acesso principal. Concreto e vidro definem os blocos térreos, e brises de madeira marcam o pavimento superior. Elementos vazados completam a gama de materiais.

Perinatal Barra
RAF Arquitetura

Um bulevar interno garante conforto e tranquilidade no acesso a esta maternidade carioca, que conta 91 leitos, centro cirúrgico e UTI em seus 14,5 mil m2. Os materiais especificados (vidros, brises, painéis e venezianas) atendem às necessidades de conforto térmico e acústico sem comprometer a qualidade do espaço.

Edifícios Institucionais – Lazer
Centro Cultural Colorado
Elvis José Vieira e Ricardo Hatiw Lú

Dedicado às artes plásticas e cênicas, com espaços destinados a aulas de dança, teatro e circo, este centro comunitário de 520 m2 busca, por meio dessas atividades, recriar o espaço urbano de uma região de Suzano, SP. Em grandes eventos, o palco de um dos blocos abre-se para o pátio do estacionamento, que acomoda o público.

Ginásio Sesc Barra
Indio da Costa AUDT + Forte, Gimenes & Marcondes Ferraz

Com a delgada cobertura metálica pairando sobre a quadra e as arquibancadas, este ginásio de 4 mil m2 no Rio de Janeiro lembra uma praça. A sustentação se dá por meio de arcos – únicos elementos da cúpula a tocar o chão, cravados em bases de concreto. Essa composição garante ventilação e iluminação naturais e integra o conjunto ao entorno.

Edifícios Comerciais ou de Escritórios
Até 4 Pavimentos ou 500 m2
Ateliê Paes Leme
Brasil Arquitetura

Ateliê de uma artista plástica em São Paulo, o pavilhão de 136 m2 tira partido de toda a largura do terreno (6,90 m). O pé-direito alto, além de possibilitar a entrada de grandes instalações de arte, permitiu a criação de um mezanino com suíte. Aberturas zenitais e caiação branca aumentam a luminosidade interna. Na cobertura, há uma laje jardim.

Edifício Oscar Porto
Arqdonini

Para causar pouca sobrecarga nas fundações, este prédio comercial de quatro andares e 834 m2 em São Paulo emprega um sistema construtivo misto: pilares de alvenaria estrutural, vigas metálicas e lajes de concreto pré-moldado. A composição da fachada imprime identidade visual ao edifício, sombreado pelos vizinhos mais altos.

Escritório de Paisagismo
Ângela Roldão Arquitetura

Grandes aberturas de vidro, paredes soltas, espelhos-d’água com plantas aquáticas e decks dão personalidade ao caixote de 185 m2 que abriga o escritório de uma dupla de paisagistas em Belo Horizonte. O objetivo foi limitar os custos e investir no jardim, cartão de visita dos profissionais.

Studio Kaze Paulista
Forte, Gimenes & Marcondes Ferraz

Por ocupar um terreno exíguo em São Paulo, o salão de cabeleireiros tem na fachada seu elemento mais importante. Formada por placas de vidro em diferentes planos, ela transforma o prédio em uma potente lanterna para a cidade à noite. Nos 335 m2 distribuídos em quatro pavimentos, imperam a luz e a ventilação naturais.

Edifícios Comerciais ou e Escritórios
Acima de 4 Pavimentos ou 500 m2
Carglass – Sede Administrativa
AUM Arquitetos

Na sede do fabricante de vidros automotivos em Santana de Parnaíba, SP, a fachada principal volta-se para a face noroeste, sujeita a forte insolação. Daí o desenho escalonado e inclinado, recurso que promove o autossombreamento. A iluminação natural vem dos janelões no lado oposto do prédio, que soma 4,3 mil m2, e dos rasgos na cobertura.

Centro de Criatividade da IFF
Roberto Loeb e Associados

A empresa de aromas e fragrâncias em Santana de Paranaíba, SP, organiza-se em três volumes – duas torres laterais de laboratórios e uma central para as atividades administrativas, com área total de 8 mil m2. Nele também concentra-se a circulação principal: três escadas em espiral inseridas em um átrio de 18 metros de altura. O interior está protegido do sol por brises de chapa perfurada.

Fundação Habitacional do Exército
MGS + Associados

Dois blocos desnivelados entre si, conectados por uma rampa e separados por um átrio central, compõem o edifício de 27 mil m2 em Brasília. O projeto, que busca manifestar os princípios da robustez e da transparência, alia a tradição do concreto armado à rapidez de montagem dos componentes de cobertura, vedação, forro e piso.

Módulo Alto de Pinheiros
Rocco Arquitetos Associados

No meio de um arborizado bairro paulistano, o complexo de quatro blocos baixos, cada um com quatro andares, inaugura um novo conceito para conjuntos de escritórios. Amplitude, aberturas generosas e ambientes que se integram à área externa, características normalmente associadas a casas, foram adotadas no projeto de 2,5 mil m2.

Escritórios – Instalações e Interiores
Boehringer Ingelheim do Brasil
Moema Wertheimer Arquitetura

A sede brasileira do laboratório alemão, em São Paulo, tem 2 mil m2. A distribuição prioriza ambientes abertos, com locais para reuniões informais e uma área colaborativa (com café, livraria e family care). Sensores de iluminação e de presença, além de um sistema de controle individual de ar-condicionado, reduzem o consumo de energia.

Centro de Criatividade da IFF
Patricia Martinez Arquitetura

A solução para a área de 3,5 mil m2 da empresa de aromas em Santana de Parnaíba, SP, busca uma linguagem internacional coerente com as demais unidades da multinacional. Na recepção, leds iluminam o painel de frascos azuis. No bloco central, clientes são recebidos para degustações em uma sala de reuniões com cozinha, living e biblioteca.

Guedes Nunes Oliveira Roquim Advogados Associados
Piratininga Arquitetos Associados

O escritório de advocacia ocupa o último andar e a cobertura de um edifício assinado por Paulo Mendes da Rocha. Em 600 m2, ambientes privativos alternam-se com espaços abertos, respeitando as características arquitetônicas originais, como a laje nervurada e as calhas metálicas para instalações. Estruturas auxiliares de aço dão suporte a painéis de drywall e portas de correr.

PepsiCo do Brasil
Andrade Azevedo Arquitetura Corporativa

Destinado a um grupo de executivos sênior de uma multinacional de alimentos na capital paulista, o espaço de 760 m2 é dividido por um grande painel de madeira certificada. Ripado e em forma de onda, ele delimita sutilmente a área da recepção dos ambientes reservados, sem bloquear a passagem de luz.

Hotelaria
Bangalôs Vila Esmeralda – Resort Ponta dos Ganchos
Elianne Klenner Arquitetos Associados

Os cinco novos bangalôs do resort no litoral catarinense desfrutam da melhor vista do terreno. Dotado de sauna, hidromassagem e deck privativo com piscina aquecida, cada um tem uma cobertura verde – opção que ajuda a inserir as unidades de 230 m2 na paisagem e proporciona conforto térmico a elas.

Kenoa Exclusive Beach Resort
Oster & Tenório Studio

Sustentabilidade e linhas modernas definem a linguagem deste resort de 221 mil m2 em Barra de São Miguel, AL. Entre os materiais utilizados, estão madeira de reflorestamento ou de demolição e monomassa (argamassa que funciona como enchimento e revestimento de paredes), uma referência à taipa. Placas solares aquecem a água das piscinas, tratadas por salinização (sem química).

Makenna Resort
Drucker Arquitetos Associados

Localizado numa reserva ambiental entre as cidades de Ilhéus e Itacaré, BA, o resort de 5,7 mil m2 mantém intacto o restante da gleba de 500 mil m2. Suspensas, as construções de concreto aparente não interferem na vegetação e na morfologia do solo. O hotel conta com painéis fotovoltaicos para geração de energia e tratamento de efluente.

Bares e Casas Noturnas
Club Noir
Estúdio América de Arquitetura

Um galpão de 270 m2 na área central da capital paulista acolhe a sede de um grupo de teatro. De configuração incomum (longitudinal e profunda) e sem adornos ou imagens, o palco busca a intimidade dos atores com a plateia. O foyer, que conta com café e livraria, é marcado por materiais simples e iluminação pontual.

Clube Hot Hot
Guto Requena Arquitetura e Design

Num prédio decadente no centro de São Paulo esconde-se esta casa noturna de 600 m2, inspirada, por um lado, no brutalismo arquitetônico típico da cena underground berlinense e, por outro, no trabalho do designer escandinavo Verner Panton (1926-1998). Grandes placas de led, cujo desenho desdobra-se por todo o teto, caracterizam a iluminação.

Garrafaria Lounge
Skylab Arquitetos

No segundo andar de uma loja de vinhos em Juiz de Fora, MG, este espaço de 128 m2 oferece aos clientes a possibilidade de degustar as bebidas ao lado de pratos da culinária internacional. As cores escuras, a iluminação e o pé-direito rebaixado em alguns pontos reforçam o clima intimista.

Restaurantes
Insalata
Sá & Cioni Arquitetura e Interiores

O projeto unificou o imóvel existente com o terreno vizinho, totalizando 383 m2. O salão principal, estruturado por pilares metálicos, tem pé-direito duplo e uma parede de tijolo de demolição que, emoldurada por painéis de vidro, parece solta. Duas oliveiras transplantadas durante a obra ganharam destaque na nova proposta.

Ping Pong
Vanessa Féres Arquitetos Associados + Mach Architects

Com 550 m2, o restaurante de cozinha oriental em São Paulo tem na China sua principal referência – todas as paredes do térreo e do mezanino exibem painéis de madeira. O Japão também se faz presente com reproduções fotográficas que evocam a cerimônia do chá, enquanto o painel acrílico atrás do bar lembra as divisórias de papel usadas naquele país.

Ráscal
Mauro Munhoz Arquitetura

Pertencente a uma grande rede paulista, este restaurante de rua de 1200 m2 busca uma relação direta com a calçada: seja por meio da transparência dos painéis de vidro, do piso de pedra que se estende para o exterior ou da iluminação natural. A cobertura curva abraça as árvores originais do lote e cria espaço para o grande painel de elementos vazados.

Lojas e Showrooms
Alexandre Herchcovitch Fashion Mall
Tacoa

Esta loja de shopping no Rio de Janeiro aposta na flexibilidade para fazer render o espaço de apenas 58 m2. Araras, prateleiras, ferragens e luminárias podem ser inseridas em furações no piso, nas paredes e no forro, dispostas em módulos de 40 x 40 cm. Assim, o layout muda, assim como acontece a cada coleção do estilista.

Coven
Play Arquitetura e Design

Localizado em Belo Horizonte, o sobrado de feições residenciais teve a maioria de suas janelas tampadas. O cubo resultante, pintado de azul, veste uma malha metálica, recurso condizente com o universo da marca, focada em malhas e tricôs femininos. Na lateral, ao fundo, a pérgula dá suporte a uma instalação de arte.

Farm Fashion Mall
Bel Lobo & Bob Neri Arquitetos

O painel curvo de MDF branco que organiza o espaço de 300 m2 da marca carioca de roupas faz referência à obra do escultor americano Richard Serra. Já seu visual remete à palha, elemento ligado ao verão, ao frescor e ao relaxamento. Vazado, ele permite a entrada de luz natural e desenha uma bonita sombra no piso.

KitchenAid
Maurício Queiroz

Especializado em cozinhas, o showroom paulista aproveita uma construção antiga de 360 m2 com dois pavimentos, agora integrados por meio de um vão central aberto na laje. O desenho dos brises de madeira da fachada vem das grelhas diagonais, comuns em eletrodomésticos dos anos 50 – década relembrada também na escolha do piso de fulgê.

Condomínios Residenciais
Até 5 pavimentos ou 3 mil m2
Vila Taguaí
Cristina Xavier Arquitetura

O empreendimento em Carapicuíba, SP, propõe uma forma viável de ocupar áreas verdes na periferia das grandes cidades. Suspensas, as oito casas (de 210 a 260 m2) empregam um sistema construtivo que utiliza, de modo racional, madeiras nativas de manejo sustentável. Pavimentos de pedra garantem a permeabilidade do solo, e a água pluvial é captada e direcionada ao córrego, seguindo seu curso natural.

Villa Itaim
Studio Arthur Casas

Inspirado nas townhouses nova-iorquinas, o condomínio tem dez unidades verticalizadas para melhor aproveitar a área disponível para cada uma, de 240 m2. A área social concentra-se o térreo. Duas suítes ocupam o primeiro piso e uma terceira, a principal, localiza-se no segundo pavimento, ao lado de um solário com piscina.

Water View
José Ricardo Basiches Arquitetos Associados

As sete unidades – cada uma com 512 m2 – deste condomínio no litoral norte de São Paulo desfrutam da vista para o mar graças à sua implantação não linear, seguindo o perfil do terreno. Para garantir o melhor enquadramento da paisagem à área social, esta foi alocada no primeiro piso, uma configuração incomum em casas de praia.

Condomínios Residenciais
Acima de 5 pavimentos ou 3 mil m2
Edifício Aimberê
Andrade Morettin Arquitetos Associados

Doze unidades diferentes compõem este prédio de nove andares, projetado para um terreno de apenas 775 m2 em São Paulo. Há apartamentos do tipo duplex, outros com solário na cobertura e alguns, situados no térreo, abrem-se para uma área externa. Na entrada, uma praça de acesso com jardim estabelece uma relação entre o edifício e a calçada.

Edifício Parc Zodíaco
Gustavo Penna Arquiteto & Associados

As curvas suavizam a altura deste edifício de 23 andares em Belo Horizonte, cujo terreno de 6,8 mil m2 preserva 38,7% de área permeável (a taxa exigida pela lei de uso e ocupação do solo é de 20%). Os recuos também são maiores que os estabelecidos. Cada unidade possui seis vagas para carros, sendo uma dentro do apartamento.

Edifício Two Towers Residence
Domingos Brito Arquitetura

O empreendimento de 15 pavimentos em São Luís, erguido num terreno de 5,9 mil m2, adota o princípio de “uma casa por andar”. Cada apartamento se distribui entre as duas torres – em uma delas ficam a área social e os quartos, enquanto a outra abriga a área de lazer privativa, que inclui uma raia de 25 metros.

Residencial – Praia
Casa em Ubatuba
SPBR Arquitetos

Fincada num morro cuja mata está protegida pela lei ambiental, esta casa de 346 m2 no litoral norte de São Paulo teve que vencer uma inclinação de 50%. O projeto dá conta do desafio: apenas três pilares e quatro vigas sustentam as lajes de concreto, dispostas de maneira que se avista o mar de todos os ambientes. Resultado: a construção preserva a paisagem e parece flutuar sobre as árvores.

Casa na Bahia
M3 Arquitetura

Madeiras de um antigo paiol mineiro constituem este refúgio de 280 m2 próximo a Ilhéus, BA, montado como um quebra-cabeça. A empreitada capacitou mão de obra local. De planta simples, com ambientes dispostos em linha, o pavilhão volta-se para o mar e é rodeado por um deck, também feito de madeira reaproveitada.

Residência JZ
Bernardes + Jacobsen Arquitetura

Com embasamento de concreto e o restante da estrutura de madeira, esta casa de 800 m2 em Camaçari, BA, divide-se em dois blocos que acompanham o ligeiro desnível do terreno. Na ala dos quartos, apoiada sobre pilotis, o fechamento lateral com treliça favorece a ventilação. Os arquitetos priorizaram materiais da região, como o forro de tela de dendê.

Residência Laranjeiras
Gui Mattos Arquitetura

Em um lote triangular, no canto de uma praia de Paraty, RJ, este projeto de 730 m2 se abre para a natureza. A vista para o encontro entre o rio, o mar e a reserva florestal pautou a distribuição dos ambientes, organizados em torno de um pátio central. Apenas a cozinha e a área de serviço ficam reservadas, atrás de uma parede de pedra.

Residencial – Campo
Casa Box-Izo
Ricardo Serzedello Arquitetura

O anexo de 65 m2 com sala, cozinha e banheiro equilibra-se sobre uma pedra à beira de um barranco de 10 metros de altura. A face voltada para a paisagem serrana de Petrópolis, RJ, emprega painéis de vidro insulado (que ajudam no controle térmico). De resto, a estrutura de concreto mantém-se aparente, exibindo a textura irregular das formas de madeira.

Casa em Campos do Jordão
Rosenbaum Design

Encrustada no terreno em declive no meio da mata em Campos do Jordão, SP, esta casa de 560 m2 encaixa-se entre dois muros laterais de pedra vulcânica. A entrada se dá pelo segundo pavimento, no nível da rua. Uma escada caracol une os três pisos – através de uma clarabóia sobre sua caixa, desce a luz natural que clareia os ambientes internos.

Casa em São Roque
Tacoa

Térrea, esta casa de 384 m2 em São Roque, SP, descansa sobre um platô artificial – solução encontrada para que a construção tirasse maior proveito da paisagem. A área interna confunde-se com a externa também em outros aspectos, como o posicionamento incomum da piscina dentro da sala, sob um vão na cobertura.

Residencial – Cidade
Até 200 m2
Casa Cubo
Ar.q

Situada numa vila em São Paulo, a casa de 92 m2 conquista sua privacidade em relação aos vizinhos por meio da geometria. Um bloco cego de 3 x 3 x 3 m ocupa o recuo frontal e conforma um pátio integrado à área social, no térreo. Há também um jardim nos fundos, além de um escritório no meio nível 1,40 m abaixo da rua.

Casa Juranda
Apiacás Arquitetos

Distribuído em meios níveis para respeitar o declive acentuado do terreno de só seis metros de largura, o projeto de 130 m2 prioriza os espaços de convívio no térreo. Sem recuos laterais, situação comum na capital paulista, vale-se de grandes aberturas na frente e nos fundos para iluminação e ventilação naturais.

Residência Brooklin Novo
Zanettini Arquitetura Planejamento Consultoria

A frente estreita, ajardinada, conduz à entrada do sobrado paulista de 170 m2, implantando na parte anterior do lote, mais larga. No térreo, os ambientes da área social são integrados, e o pé-direito duplo aumenta ainda mais a sensação de amplitude. Um mezanino de estrutura metálica abriga duas suítes.

Residencial – Cidade
De 200 a 500 m2
Casa no Morro do Querosene
gruposp

Erguida com alvenaria estrutural (mantida aparente), esta casa paulista de 350 m2 intercala mezaninos metálicos em seu espaço central, marcado em uma das laterais por uma grande estante para 7500 livros. Os quartos ocupam um bloco do lado oposto. Na cobertura, um espelho-d’água cuida do conforto térmico.

Casa Osler
Studio MK27

Releitura dos materiais e das técnicas construtivas da arquitetura moderna, esta casa de 270 m2 em Brasília organiza-se em dois blocos perpendiculares. No térreo, uma caixa de concreto e madeira, estão os quartos e a garagem. Ela ajuda a apoiar o volume superior (que, de resto, equilibra-se em pilotis), onde ficam a sala e a cozinha.

Faber-Castell lança campanha publicitária de linha de brinquedos criativos

A campanha que tem duas versões: Oficina das Cores e Art-Rex, mostra os detalhes de dois produtos da linha que preza o desenvolvimento infantil e tem aval da UNESCO, por contribuir com os 4 pilares básicos da educação: aprender a ser, fazer, conhecer e conviver.

Com o conceito “Criatividade não tem fim, mas tem começo” a campanha que tem veiculação nacional fica no ar até o dia 23 de dezembro de 2010.

Durante o filme, na versão Art-Rex, as crianças montam e pintam um dinossauro, enquanto na versão Oficina das Cores a criançada mistura cores variadas e criam desenhos de diversas formas.

Para assistir
Oficina das Cores


Art Rex

Cariocas ganham mapa para eventos do projeto Boa do Samba, de Antarctica


No dia 16/10, os Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, serão cenário do show com Arlindo Cruz, Mart’nália e Marcelo D2, os embaixadores do projeto “Boa do Samba”. Além de muita música com o trio, Dona Ivone Lara será homenageada no palco. Hoje um anúncio de página inteira no caderno Diversão Extra, do jornal Extra, no Rio Show, d’O Globo, e n’O Dia, criado pela AlmapBBDO, oferece a programação do projeto e mostra, com um mapa, quais os melhores caminhos para se divertir nos eventos que a Antarctica está realizando em homenagem ao samba. Um comercial com Arlindo Cruz, Mart’nália e D2 já está no ar anunciando o “Boa do Samba” (http://www.youtube.com/watch?v=G6B5-xf2tG8 ).

O lançamento do projeto Boa do Samba será hoje, às 11 horas, com a exposição de fotografia “Olhares do Samba”, na Fundição Progresso, e vai até o domingo (17) com a exposição Cine BOA – hoje e amanhã, uma seleção de filmes relacionados com o tema –, bate-papo com sambistas e oficinas de instrumentos musicais. Tudo isso na Fundição Progresso (confira a programação site www.boadosamba.com.br). Amanhã, o show começa às 18 horas e terminará às 21 horas. Toda a programação é gratuita.



O projeto “Boa do Samba” chega depois do resgate do carnaval de rua carioca que a Antarctica promoveu neste ano. Agora, a cerveja que é líder no Rio de Janeiro quer levar o samba para o centro de suas ações, e escolheu Arlindo Cruz, Marcelo D2 e Mart'nalia como os embaixadores da marca. Eles estarão presentes em toda a comunicação criada pela agência AlmapBBDO para o projeto. Além disso, o "Boa do Samba" também contará com os curadores Alexandre Kassin, Jorge Cardoso e Leonardo Lichote.

No show da Lapa, amanhã, Dona Ivone Lara usará um vestido feito exclusivamente para ela pela estilista Isabela Capeto (um ensaio de fotos com as duas pode ser visto na exposição da Fundição). Todo o conteúdo do projeto foi criado pela Agência de Música e, a produção, que envolve as atividades da Fundição, mais a infraestrutura do show dos Arcos, foi desenvolvida pela Rio 360.

A Antarctica também preparou um programa semanal de rádio, o “BOA do Samba”, que vai ao ar a partir de amanhã, das 11h às 12h na FM O Dia. A programação, montada pela curadoria e pelos embaixadores, será toda direcionada ao samba: curiosidades, releituras, novidades e, claro, informações sobre as ‘BOAS’ da cidade. Outro destaque será o "samba sem agenda", rodas de samba que aparecerão de surpresa em botecos do Rio.

Para saber mais sobre a Boa do Samba, acesse: www.boadosamba.com.br

Ficha Técnica - Anúncio
Anunciante: Ambev
Título: Boa do Samba
Produto: Antarctica
Diretor de Criação: Luiz Sanches
Diretor de Arte: Carlos Garcia
Redator: Fred Sekkel
Ilustrador: Estúdio Notan / Guidacci
Fotógrafo: Lost Art - Ig Aronovich e Louise Chin
Produtor Gráfico: José Roberto Bezerra e Alberto Lago
Atendimento: Oscar Ferreira, Richard Magrath, Manuela Veloso e Caio Henrique
Planejamento: Cintia Gonçalves, Paulo Coelho e Rafael Lavor
Mídia: Flavio De Pawn, Fabio Cruz e Marcelo Carvalhaes
Aprovação: Marcel Pereira Marcondes, Thiago Zanettini e Sandro Langer

Ficha Técnica – Filme
Anunciante: AmBev
Título: Pessoas da Roda
Produto: Antarctica Pilsen
Diretor de Criação: Luiz Sanches, Renato Simões
Criação: Pedro Paes
Produtora: Cine
Direção: Clovis Mello
Fotografia: Marcelo Brasil
Rtvc: Vera Jacinto, Gabriel Aguiar Dagostini
Trilha / Locutor: Agência de Música
Montador / Editor: João Branco / Clovis Mello
Finalizadora: Digital 21
Planejamento: Cintia Gonçalves, Paulo Coelho e Rafael Lavor Moreira
Atendimento: Richard Magrath, Manuela Veloso, Caio Henrique
Mídia: Flávio de Paw, Fábio Cruz e Marcelo Carvalhaes
Aprovação: Marcel Pereira Marcondes, Thiago Zanettini e Sandro Langer


Ficha Técnica – Rádio
Anunciante: Ambev
Título: A Boa do Samba
Produto: Antarctica
Diretor de Criação:
Composição: Mart’nália e Agrião
Produção: Jorge Cardoso
Produtora: Agência de Música
Intérpretes: Mart’nália, Arlindo Cruz e Marcelo D2
Planejamento: Cintia Gonçalves, Paulo Coelho e Rafael Lavor Moreira
Atendimento: Richard Magrath, Manuela Veloso, Caio Henrique
Mídia: Flávio de Paw, Fábio Cruz e Marcelo Carvalhaes
Aprovação: Marcel Pereira Marcondes, Thiago Zanettini e Sandro Langer

Ficha Técnica – PDV
Anunciante: AmBev
Título: “A Boa do Samba”
Produto: Antarctica Pilsen
Diretor de Criação: Luiz Sanches, Marcus Sulzbacher
Criação: Danilo Siqueira
Fotografia: Lost Art - Ig Aronovich e Louise Chin
Planejamento: Cintia Gonçalves, Paulo Coelho e Rafael Lavor Moreira
Atendimento: Richard Magrath, Manuela Veloso, Caio Henrique
Mídia: Flávio de Paw, Fábio Cruz e Marcelo Carvalhaes
Aprovação: Marcel Pereira Marcondes, Thiago Zanettini e Sandro Langer