8.2.12

Exposição marca os dez anos da morte do artista plástico cearense Zenon Barreto



Uma exposição marcará os dez anos da morte do artista plástico cearense Zenon Barreto. Denominada “Z.NON”, a mostra será aberta no próximo sábado, 11, às 16 horas, no Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 – Centro – fone: (85) 3464.3108). Com entrada franca, a exposição ficará em cartaz até 18 de março deste ano (horários de visitação: terça-feira a sábado, de 10h às 20h; e aos domingos, de 12h às 18h).

ZENON da Cunha Mendes BARRETO foi um pintor, desenhista, gravador, escultor, cenografista e ilustrador cearense, nascido em Sobral em 31 de dezembro de 1918 e falecido em Fortaleza em 18 de janeiro de 2002.

O artista chegou em Fortaleza e ingressou na Sociedade Cearense de Artes Plásticas (SCAP) em 1949. Participou e foi premiado em diversos eventos: Salão de Abril, Salão de Arte Moderna, Bienal Internacional de São Paulo, Panorama de Arte Atual Brasileira e Salão de Artes Plásticas do Rio Grande do Sul, entre outros.
Zenon ministrou cursos de desenho, atuou como cenógrafo e figurinista em peças encenadas no Theatro José de Alencar, em Fortaleza. Em 1950, coordenou a restauração da Casa de José de Alencar, e publicou os álbuns “Dez Figuras do Nordeste”, documentário com xilogravuras de arquétipos humanos nordestinos com poemas de cordelistas cearenses e prefácio de Câmara Cascudo, e “Ritos, Danças e Folguedos do Nordeste”, documentário com xilogravuras prefaciado pelo poeta cearense Patativa do Assaré.


Possui obras no Museu Nacional de Belas Artes, Palácio da Abolição (Fortaleza), Paço Municipal de Fortaleza, Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade de Fortaleza, Embaixada do Brasil em Londres, e é co-autor do grande vitral do Instituto de Arte Contemporânea da Fundação Armando Álvares Penteado. Possui diversas esculturas em logradouros de Fortaleza, sendo a mais famosa a que retrata a figura de “Iracema”, personagem do romance de José de Alencar, encravada na praia do mesmo nome.

O inventor de coisas (texto de Jacqueline Medeiros)
Nas mãos de Zenon Barreto, materiais aparentemente pesados, como cimento, ferro e latão, deram forma a figuras e a objetos nordestinos. A incorporação destes elementos está diretamente ligada às concepções de arte e realidade a partir da década de 1960 no Brasil. Nesta mostra onde predominam as obras denominadas "Homenagem ao artesão e ao trabalhador rural", Zenon desloca o sentido funcional das ferramentas de trabalho e cria possibilidades simbólicas abertas a uma pluralidade de leitura a serem escolhidos ou criadas pelo espectador.

As obras, pertencentes ao acervo do Banco do Nordeste, são oriundas da exposição de inauguração do espaço cultural do Banco, nas dependências do BNB Clube de Fortaleza em 23 de fevereiro de 1989. O título Z.NON faz referência a seu jeito crítico e irônico de encarar a vida. É uma alusão às pessoas que confudiam seu nome: zé (José)Non, o que Zenon prontamente assumiu no título de sua exposição em 1952.

Nas esculturas da mostra, Zenon se refere à realidade imediata do seu cotidiano, vivida entre sua fazenda no sertão de Caridade-CE e a capital Fortaleza. As ferramentas e objetos rurais estão deslocados de seus contextos usuais, eles passam a oscilar entre a condição de objeto real e a de elemento formal, compositivo e articulados entre si, sempre com a herança da abstração geométrica e construtiva. Pode-se dizer que a organização dos elementos segue, de certa forma, os ideais de racionalidade e do desenvolvimento da forma, herança da arte construtiva e concreta.

Para o construtivismo, a pintura e a escultura são pensadas como construções e não como representações. O termo construtivismo liga-se diretamente ao movimento de vanguarda russa. Não são pequenas as influências do construtivismo na América Latina, em geral, e no Brasil, em particular, no período após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Marcas da vanguarda russa podem ser observadas no movimento concreto de São Paulo, Grupo Ruptura, e no Rio de Janeiro, Grupo Frente. Contudo, a ruptura neoconcreta estabelecida com o manifesto de 1959 não afasta as influências do construtivismo russo na arte brasileira. A maior parte dos mais de cem artistas brasileiros da 5ª edição da Bienal de Arte de São Paulo, em 1959, tinha ligações com o abstracionismo, com grande número de concretistas e construtivistas, o que reflete a produção do País naquele momento. Zenon participou daquela Bienal de arte com obras geométricas e construtivas: os desenhos com nanquim “Hospedaria de Flagelados” e “Labirinteiras”, ambos de 1959.

As ferramentas que tem a força de transformação da terra em alimento, tornam-se inúteis e nao têm mais serventia. Seria mais uma de suas posturas críticas diante do trabalho rural e a civilização global como um elemento problemático e contraditório da sociedade contemporânea? Zenon, além de artista, sempre foi um homem político, muito inquieto, criticando o ambiente cultural de Fortaleza. Poderia o artista estar propondo uma Critica social? Zenon vivenciava naqueles finais dos anos 1980 o universo da produção rural e as contradições de que o avanço cientifico e econômico global não ocorrem em concomitância com os avanços sociais, beneficiando todos os setores da sociedade. O que poderia ter mobilizado o artista em torno de uma arte que se coloca a serviço da vida do povo.

Zenon busca um cruzamento entre as formas regulares e geométricas e o aspecto bruto e cru dos objetos do sertão, considerando suas ressonâncias simbólicas. Uma postura crítica como lhe é peculiar, daí seu interesse pelos elementos locais, fugindo do universalismo e preocupando-se com o papel do indivíduo e da subjetividade.

Duloren faz homenagem a Wando


A marca de lingerie está veiculando nas suas mídias sociais (Twitter e Facebook) uma peça torcendo pela recuperação do cantor, o maior fã de calcinhas do Brasil. Eles estão pedindo que os seguidores curtam e compartilhem a peça, cirando uma corrente em prol de Wando. Hoje a Duloren tem cerca de 3.300 seguidores no Twitter e 6.700 no Facebook.

C&A lança em março coleção exclusiva em parceria com Maria Filó


A grife carioca Maria Filó será a próxima parceira da C&A no lançamento de uma collection exclusiva, que chegará a 97 lojas no Brasil em março e traz o maior número de peças já feito em conjunto pela rede varejista, com 60 itens entre roupas, calçados e acessórios. A modelo escolhida para retratar a variedade de peças foi a paulistana Nadine Ponce, revelação nas semanas de moda europeias em 2011. A coleção chega as lojas no dia 15 de março.



Sobre a C&A
Líder do mercado varejista de moda brasileiro e há 35 anos no país, a C&A foi criada em 1841 pelos irmãos Clemens e August, e a união de suas iniciais deu origem ao nome da empresa. A primeira loja foi inaugurada na Holanda, em 1861. A rede tornou-se uma das primeiras no mundo a oferecer roupas prontas aos consumidores. Em 1911, com o crescimento do negócio, a empresa instalou-se na Alemanha, e, posteriormente, em outros países da Europa.

A C&A possui, atualmente, mais de 1,8 mil lojas na Europa, América Latina e Ásia. No Brasil, a primeira loja foi inaugurada em 1976. Atualmente, a C&A está presente em mais de 60 cidades brasileiras, com mais de 200 lojas. A Rede criou em 2006 a empresa independente SOCAM (Organização de Serviço para Gestão de Auditorias de Conformidade), com o objetivo de buscar a melhoria contínua das condições de trabalho na sua cadeia produtiva. Com a SOCAM, a C&A tornou-se a primeira rede de varejo do Brasil a auditar toda a sua cadeia produtiva. A companhia também foi a primeira do setor a assinar, em 2010, o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil, que visa implementar ferramentas para que empresas e a sociedade brasileira não comercializem produtos de fornecedores que usaram trabalho irregular.

F/Nazca recebe Worldwide Creative Board da Saatchi & Saatchi

Fabio Fernandes hospeda na sede da F/Nazca até a próxima quinta-feira, 09/02, a reunião semestral que reúne todo o Worldwide Creative Board da rede Saatchi & Saatchi.

O Worldwide Creative Board reúne os principais criativos da Saatchi & Saatchi duas vezes por ano para avaliar e repensar os caminhos criativos de suas agências. Na reunião, que antecede o Festival de Cannes, o grupo elege a "Idea of the World". São trabalhos que devem integrar a próxima edição do evento, que acontece em junho. Robert Senior, Chairman Creative Board, Chairman & CEO SSF Group EMEA, coordena a reunião.