20.12.06

Revista D2B - Design to Branding

Com 22 anos de experiência em trabalhos para grandes empresas brasileiras, O GAD’ apresenta ao mercado o novo posicionamento, que se traduz no conceito Design To Branding. Esta abordagem configura o design e as marcas em perspectiva ampliada, conceitual, inovadora e relevante.

Baseada nestas convicções, a D2B Magazine foi lançada no dia 29 de novembro de 2006.

Além de ser um portfolio dos trabalhos do GAD’, a revista se posiciona como contribuição semestral para o entendimento da abrangência das operações do escritório e, principalmente, como um espaço para a difusão dos conceitos por ele defendidos.

A primeira edição traz o artigo Experiências Emocionais, de Marc Gobé, Sócio-Fundador e CEO da Desgrippes Gobé, uma das dez maiores empresas de gestão de marcas. A revista também conta com matérias sobre a exposição Design’20 – Formas do Olhar, que comemorou os 20 anos de vida do GAD’, e sobre os caminhos do Branding, entre outras.

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19.12.06

Festival Mundial de Cartuns



A 4ª edição do Festival Mundial de Cartuns teve início dia 14 de dezembro , em Foz do Iguaçu, Paraná.

Estão inscritos três mil trabalhos de 90 países. Os europeus são os que mais participam do evento (60% dos cartuns inscritos). Todas as peças estarão expostas em diferentes locais da cidade de Foz do Iguaçu, que sedia o festival desde sua criação, há três anos.

A exposição acontece até o dia 17 de dezembro. Em seguida, ocorrerá a segunda etapa do evento, em São Paulo. Cartunistas como Paulo e Chico Caruso, Ziraldo e Angeli, entre outros, julgarão e premiarão os três melhores desenhos.

O primeiro colocado ganha U$ 10 mil em dinheiro. Além disso, os desenhos classificados entre os 30 melhores poderão ser publicados em veículos (jornais e revistas) brasileiros e internacionais.

O júri se reunirá no Bar do Jeremias (SP), no dia 20 de dezembro, para definir os vencedores.

O tema deste ano é “Planeta Avião”, em comemoração ao primeiro vôo autônomo realizado pelo brasileiro Alberto Santos Dumont.

Fonte: CCSP

12.12.06

Dica de Leitura - Design visual 50 anos



Toda a trajetória do designer gráfico e artista plástico Alexandre Wollner [1928] está contemplada neste volume. Desde os primeiros trabalhos nos anos 1950, com criações especialmente feitas para o professor Pietro Maria Bardi e para as comemorações do IV Centenário de São Paulo, sob inspiração concretista, até programas de identidade visual recentes. Textos e imagens analisam minuciosamente o processo de elaboração de marcas e logotipos extremamente duradouros, para empresas como Ultragaz, Itaú e Klabin.

Impresso em papel especial e com projeto visual do próprio Wollner, o livro é desde já uma referência obrigatória para pesquisadores e alunos de publicidade, marketing e outros cursos na área da Comunicação. Inclui bibliografias, glossário e um "making of" da própria edição.

Design visual 50 anos, Alexandre Wollner
Apresentação: Décio Pignatari
Prefácios: Goebel Weyne e Laïs Moura Wollner
336 páginas - com ilustrações

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5.12.06

Mauricio Brancallion na ABRA



O artista gráfico e professor da ABRA na área de Design Gráfico expõe um resumo dos seus trabalhos desenvolvidos nos últimos sete anos, com destaque para a sua produção na área de Quadrinhos.

de 08/12/2006 a 03/02/2007
2ª a 6ª das 9h00 às 21h00
sábados das 9h00 às 14h00

Coquetel de abertura das exposições
08/12/2006 (sexta-feira) às 20h00

ABRA - Unidade Brooklin
Av. Santo Amaro, 3454
Telefone: (11) 5542-8265

4.12.06

Panamericana expõe melhores trabalhos do Anuário CCSP

De 6 de dezembro até 27 de janeiro acontece a exposição com os trabalhos premiados no Festival do 31º Anuário do Clube de Criação de São Paulo (CCSP), na Panamericana Escola de Arte e Design, em São Paulo.

A exposição reunirá 595 trabalhos, criados por agências e profissionais do Brasil, nas categorias TV/ Cinema, Rádio, Internet, Imprensa, Outdoor/Pôster/Mídia Exterior, Design, Marketing Direto e Material Promocional.

Na exposição estarão, entre outras, a campanha “Põe o dedo aqui”, criada pela Bullet para divulgar o Dia Internacional de combate à Aids, ouro na categoria Design; e a ação promocional da Fiat, idealizada pela Leo Burnett, que colocou carros infláveis cobertos por lonas em diversas ruas para anunciar o lançamento do Fiat Idea – o mote da campanha era “Ei, é hora de esperar mais um pouco para trocar de carro. Vem aí o Fiat Idea”.

Organizado pelo CCSP desde 1975, o Festival chega a sua 31º edição com o objetivo de registrar anualmente as idéias mais criativas dos profissionais da propaganda, durante todo o ano.

Serviço:
Exposição 31º Anuário do Clube de Criação de São Paulo
Data: De 6 de dezembro de 2006 a 27 de janeiro de 2007
Local: Panamericana Escola de Arte e Design
Endereço: Rua Groenlândia, 77 – Jardim Europa
Informações: Tel (11) 3885-7890

Fonte: CCSP

Seis séculos de gravuras

As variadas técnicas de gravura vão de encontro ao mito da obra de arte como objeto único e irreproduzível. Por conta da própria natureza da gravura, cuja origem coincide com a invenção da imprensa, o público tem acesso mais fácil à obra de grandes artistas. Apostando na democracia que a gravura empresta às artes plásticas, o CCBB São Paulo abriga a mostra Impressões Originais: A Gravura Desde o Século XV, de 30 de outubro de 2006 a sete de janeiro de 2007.

Cerca de 150 obras são expostas ao público no CCBB paulistano, uma coleção sob curadoria de Carlos Martins, Valéria Piccoli e Pieter Tjabbes. De São Paulo, a mostra segue para o CCBB do Rio de Janeiro, de cinco de março a 29 de abril de 2007.

“A gravura é fundamental para difundir e multiplicar a imagem. Não é mais uma obra de arte única”, explica a arquiteta Valéria Piccoli, doutoranda em história da arte pela Universidade de São Paulo, com a experiência de quem participou de curadorias como a da Bienal de São Paulo de 1998. “É impossível, no Brasil, estarmos em contato mais íntimo com a obra de certos mestres europeus. Um painel desses extrapolaria o acervo de nossos museus. Como a gravura pode se multiplicar, ela facilita o acesso das pessoas às particularidades de certos artistas. A gravura é democrática.”

Impressões Originais, a mostra, nasceu de uma ambiciosa idéia de Pieter Tjabbes: traçar um painel dos últimos seis séculos de artes visuais através de gravuras. Ao lado de Valéria Piccoli e Carlos Martins na curadoria, Tjabbes acabou fechando o foco na arte ocidental apenas. O que, diga-se, não é exatamente pouca coisa.

Para guiar a mostra que ocupa três andares do CCBB, o trio de curadores afirma a presença de sete mestres que orientaram a gravura em determinados períodos históricos. São eles: Albrecht Dürer (1471-1528), Francisco de Goya (1746-1828), Giovanni Battista Piranesi (1720-1778), Giorgio Morandi (1890-1964), Jacques Callot (1592-1635), Pablo Picasso (1881-1973) e Rembrandt van Rijn (1606-1669).

“Eles são os sete grandes artistas que orientaram a história da gravura na arte ocidental. São apontados por um consenso entre os historiadores da arte”, justifica Valéria Piccoli. “São mestres que desenvolveram algum componente técnico ou uma forma de expressão que não existia antes.”

O caso de Rembrandt, por exemplo, é um exemplo clássico da liberdade que a gravura representou para os artistas (inclusive os grandes mestres). “Rembrandt podia explorar na gravura outros temas que não são afeitos à pintura. Ou, para usar um termo corrente hoje, são trabalhos mais alternativos”, explica Valéria. Rembrandt, afinal, vivia da tarefa de retratista e trabalhava sempre sob encomenda. Aproveitando-se da gravura, uma técnica mais barata que a pintura, ele podia se dedicar a trabalhos que mecenas algum o pagaria. É sintomática desse pensamento sua série de gravuras dedicada a conchas marinhas, onde trabalhava com toda a gama de cores que poderia lançar mão para representar aquele aspecto do mundo natural. Algo que não pôde fazer em seus trabalhos de pintura.

Warhol e Liechenstein

Já no século 20, a técnica da gravura foi fundamental para a criação da estética que se chamou de pop art, de artistas como os norte-americanos Andy Warhol (1928-1987) e Roy Liechtenstein (1923-1997). “A serigrafia de Warhol é de fundamental importância na medida que podia trazer para a tela o que era uma página de jornal. Não é exagero dizer que a gravura permitiu a pop art”, aponta Valéria. Enquanto Warhol bebia na imprensa escrita e na publicidade para fazer suas gravuras, o contemporâneo Liechtenstein se dedicava a reproduzir a estética das histórias em quadrinhos.

A gravura também foi instrumento de construção e veículo principal do abstracionismo geométrico. “A gravura permite que um artista trabalhe com grandes superfícies de uma mesma cor. Também permite que funcionem os jogos óticos do abstracionismo”, percebe Valéria Piccoli.

Impressões originais também traz trabalhos de Antoni Tàpies (1923), Emil Nolde (1867-1956), Henri Matisse (1869-1954), James Ensor (1860-1949), Joan Miró (1893-1983) e Oskar Kokoschka (1886-1980), entre outros.

Para o visitante que tiver curiosidade de ir além das obras em si, o CCBB São Paulo reúne em vitrines vários equipamentos usados nas diferentes técnicas: xilogravura, gravação em metal, litografia, linóleo e serigrafia.

O trio de curadores vem trabalhando nesta exposição desde o início de 2006. Tempo necessário para que eles conseguissem reunir peças das mais variadas fontes. Da Holanda, colaboraram os museus Haags Gemeentemuseum e Leiden Prentenkabinet. Do Brasil, vieram peças tanto de coleções públicas quanto de particulares, como do Museu Nacional de Belas Artes, da Biblioteca Nacional, da Pinacoteca do Estado de São Paulo e do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (USP). Também estará exposta uma seleção de obras editadas pelos clubes de gravura do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) e Museus Castro Maya, do Rio de Janeiro.

Impressões Originais: A Gravura Desde o Século XV
De 30 de outubro de 2006 a 7 de janeiro de 2007
Centro Cultural Banco do Brasil – São Paulo
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro
Informações: (11) 3113-3651
E-mail: ccbbsp@bb.com.br
Entrada franca