2.2.10

Exposição “Lothar Charoux: entre vida e obra”


A mostra sobre o artista concretista de origem austríaca trará 40 obras e documentos pertencentes ao acervo da família Charoux nunca antes exibidos ao público.

Entre as peças encontram-se exemplares de guache, serigrafia e nanquin sobre papel, bem como telas em óleo e tintas acrílicas, e uma matriz para impressão.

A exposição terá, ainda, vitrines expositivas com alguns objetos, como os Triângulos Componíveis, o Novelo e os Azulejos, além de documentos e fotografias.

A curadoria é de Maria Alice Milliet, autora do livro “Lothar Charoux, a poética da linha”.

Sobre a mostra:
Um dos fundadores do Grupo Ruptura (1952), que pretendia discutir os novos rumos da arte, da arquitetura e do design, Lothar Charoux, desde que aderiu ao concretismo, concentrou seu interesse na linha entendida como ponto que se desloca no espaço, como define a geometria.

Fazer arte concreta, racional e livre de qualquer ímpeto subjetivo e, simultaneamente, ser movido por afetos, pelo gosto pela improvisação, sem compromisso com metas rígidas, parece, à primeira vista, impossível. O artista, atraído pela ambigüidade das soluções compositivas no plano, pela instabilidade do equilíbrio e pelos fenômenos ópticos, tinha, porém, a inexatidão como uma constante em sua personalidade.

O intuito da exposição é sintetizar a aparente ambivalência existente entre a essência e a expressão de um dos grandes artífices da arte concreta no Brasil.



Sobre o artista:
Lothar Charoux nasceu em Viena, Áustria, em 5 de fevereiro de 1912. Muito jovem iniciou estudos artísticos com o tio, o escultor Siegfried Charoux. Veio para o Brasil em 1928, fixando-se em São Paulo.

Na década de 1930, matriculou-se no Liceu de Artes e Ofícios. Nesta instituição conheceu Waldemar da Costa, com quem estudou pintura a partir de 1940. Posteriormente, lecionou desenho no Liceu de Artes e Ofícios e também no Senai.

Desde 1942 e até o encerramento do evento, participou de várias edições do Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos. Sua obra esteve presente diversas vezes no Salão de Belas Artes (Seção Moderna), no Rio de Janeiro. Em 1947, realizou sua primeira exposição individual na Galeria Itapetininga, em São Paulo. Foi um dos fundadores do Grupo Ruptura, em 1952, ao lado de Waldemar Cordeiro, Geraldo de Barros, Anatol Wladyslaw e outros. Participou de todos os eventos em que se apresentaram os concretistas: em 1952, no MAM-SP, em 1956 e 1957, no MAM-SP e no MAM-RJ.

Em 1963, com Hermalindo Fiaminghi e Luiz Sacilotto, criou a Associação de Artes Visuais NT - Novas Tendências. Entre 1951 e 1967, participou das nove primeiras edições da Bienal de São Paulo. Suas obras figuraram em todas as mostras do Salão Paulista de Arte Moderna até 1968 e Charoux fez parte dos júris de seleção e premiação das 12ª, 15ª e 16ª edições.

Foi eleito pela APCA - Associação Paulista de Críticos de Arte, como “Melhor desenhista de São Paulo” em 1972. Nesse mesmo ano, Charoux projetou o troféu Noel Rosa para premiar os melhores na música popular. Ele integrou a sala especial Arte Construída, na 12ª Bienal Internacional de São Paulo, realizada em 1973. Em 1974, foi homenageado com uma retrospectiva realizada no MAM-SP e no MAM-RJ. Expôs ainda nas mostras Projeto Construtivo na Arte (Pinacoteca do Estado de São Paulo e MAM-RJ,1977); e Tradição e Ruptura (Fundação Bienal de São Paulo, 1984).

Sua obra esteve presente nas mais importantes exposições panorâmicas dos últimos anos, tais como a Bienal Brasil Século XX (Fundação Bienal de São Paulo, 1994); Tendências Construtivas no Acervo do MAC (MAC-USP,1994); Arte Construtiva no Brasil – Coleção Adolpho Leirner (MAM-SP, 1998 e MAM-RJ, 1999) e Mostra do Redescobrimento (Associação Brasil 500 Anos, 2000).

Em 2005, uma seleção de seus trabalhos apresentada no MAM-SP recebeu da APCA - Associação Paulista dos Críticos de Arte o prêmio de melhor retrospectiva do ano. Nessa mesma data, foi publicado o livro “Lothar Charoux a poética da linha” de autoria Maria Alice Milliet.
O artista, que foi casado com Ondina Bueno Charoux, teve 3 filhos e 4 netos, faleceu em fevereiro de 1987.

Sobre a curadora:
Maria Alice Milliet é historiadora da arte, crítica e curadora. Mestre em História da Arte pela ECA/USP e Doutora pela FAU/USP. Diretora Técnica da Pinacoteca do Estado de São Paulo de 1989 a 1992 e do Museu de Arte Moderna de São Paulo de 1993 a 94, dirige atualmente a Fundação José e Paulina Nemirovsky, em São Paulo. Como curadora independente tem realizado exposições em inúmeras instituições, dentre elas, o MASP, o MAC-USP, o MAM-SP e o MAM-RJ, e em inúmeras galerias.

É autora dos livros Lygia Clark: obra-trajeto, 1992; Tiradentes, o corpo do herói, 2001; Lothar Charoux, a poética da linha, 2005, e de ensaios críticos em catálogos e periódicos.

Serviço:
Exposição: Lothar Charoux: entre vida e obra
Curadoria: Maria Alice Milliet
Procução: BR3 Produções Culturais e da Faina Moz
Local: Caixa Cultural São Paulo (Galeria Vitrine da Paulista) - Conjunto Nacional – Av. Paulista, 2083 térreo – Cerqueira César - São Paulo (SP) - Metrô Consolação
Abertura para convidados e imprensa: 11 de fevereiro de 2010, das 19h às 23h.
Visitação: 12 de fevereiro a 21 de março de 2010
Horário de visitação: terça-feira a sábado, das 9h às 21h e domingos e feriados das 10h às 21h.
Agendamento e informações: (011) 3321-4400
Recomendação etária: livre
Entrada: franca
Patrocínio: Caixa Econômica Federal

Instituto Meio leva artesãs de Apiaí para Craft Design


O Instituto Meio, organização privada e sem fins lucrativos, apresenta na 16ª Craft Design, que acontece de 26 de fevereiro a 01 de março, os produtos manufaturados pela Associação de Artesãos de Apiaí “Custódia de Jesus da Cruz”, do Alto Vale do Ribeira em São Paulo – SP.


A exposição faz parte do Projeto Cerâmica de Apiaí – Moldando um Futuro Melhor, cujo objetivo é contribuir com a perenidade e fortalecimento da Associação por meio de investimentos em ações que aumentam sua rentabilidade, além de incentivar e motivar os jovens da cidade a obter renda com a produção de peças artesanais em cerâmica, que possuem alto valor cultural agregado.

Para isso, o Instituto Meio vem realizando oficinas através de sua equipe de consultores, especialistas em administração, artesanato, manejo sustentável e design. Além disto, foram realizados investimentos na adequação da oficina e a construção de um novo forno de barro, concretizada por um mestre ceramista que também ensinou os integrantes da Associação a reproduzi-lo sempre que houver a necessidade.



Com quatro anos de existência, a Associação de Artesãos de Apiaí é constituída por 19 mulheres entre 20 e 55 anos de idade que além de artesãs são também agricultoras, e cuja técnica artesanal originada na fusão das culturas indígena, africana e européia, tradicional da região, vem sendo passada através de várias gerações há mais de 200 anos. As peças produzidas são vendidas quase que exclusivamente aos turistas em um ponto de venda próprio e outros dois espalhados pela cidade.

A renda do grupo com a produção artesanal era ínfima, deste modo foram identificadas as principais razões, como a ausência de ferramentas básicas de gestão, dificuldade de acesso ao mercado, necessidade em melhorar a qualidade e o acabamento dos produtos além de infraestrutura inadequada. Com base nestas informações, o Instituto Meio traçou este projeto que atua em três ações centrais de trabalho: Melhoria da infraestrutura física, Capacitações e Comercialização; aguardando resultados positivos como a criação de uma base de clientes, aumento do faturamento anual do grupo, aumento da renda obtida com o artesanato, capacitação de 25 jovens no processo produtivo e redução das horas/mês dedicadas ao trabalho na lavoura.
Para realizar o Projeto em Apiaí, o Instituto Meio conta com um parceiro de peso, o Instituto Camargo Corrêa, responsável pelo investimento social do Grupo Camargo Corrêa, cujo objetivo é apoiar as unidades de negócio no desenvolvimento das comunidades onde o Grupo está presente, e com o apoio da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Meio Ambiente de Apiaí, entidade da prefeitura responsável em apoiar os grupos artesanais da cidade e OIA Brasil – Organização Internacional Agropecuária -, empresa líder em certificação de qualidade de produtos agropecuários, processados e industrializados, e certificação ambiental.

Sobre o Instituto Meio
O Instituto Meio é uma organização especializada no fomento e apoio a ações empreendedoras que promovam a inclusão econômica e social para populações com dificuldade de acesso a conhecimento, emprego e renda. Os trabalhos têm como objetivo diminuir as desigualdades e melhorar a vida das gerações atuais e futuras, respeitando os critérios de sustentabilidade. Oferecemos nossas experiências, metodologias e conhecimentos para tornar empreendimentos sociais comunitários em verdadeiros agentes de mudanças. A equipe do Instituto Meio já realizou trabalhos em todos os Estados brasileiros, capacitando diretamente mais de 100 grupos de produção, formais e informais, através de diagnósticos, consultorias e execução de projetos de melhorias. O Instituto Meio também atua como executor de projetos de instituições parceiras como SEBRAE, Caixa Cultural, Instituto Camargo Correa, IDIS, entre outros, além de realizar a divulgação e comercialização de produtos artesanais através de participações em feiras, gestão de loja virtual e venda de brindes corporativos.

CCBNB-Fortaleza abre exposições individuais de Maíra Ortins e Fernando Ribeiro

O Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 – Centro – fone: (85) 3464.3108) abrirá duas exposições individuais nesta quinta-feira, 4, às 19 horas. São elas: “Eu vejo, tu olhas... ele déjà vu”, do paulista Fernando Ribeiro, com curadoria de Nelson Leirner; e “Segredo de travesseiro é sonho”, da pernambucana Maíra Ortins, com curadoria de Ricardo Resende. Gratuitas ao público, as duas mostras ficam em cartaz no CCBNB-Fortaleza até o próximo dia 5 de março (horários de visitação: terça-feira a sábado, de 10h às 20h; e aos domingos, de 10h às 18h).



Um segredo dito em versos (texto do curador Ricardo Resende, sobre a exposição “Segredo de travesseiro é sonho”, de Maíra Ortins)

Escrever um texto crítico sobre uma obra, como disse a crítica de arte norte-americana Rosalind Krauss em uma palestra recente em São Paulo, é “penetrar” e “comunicar” os processos de criação do artista para o público.

O trabalho de arte em si perdeu lugar para o processo artístico na arte contemporânea. Isto vale dizer que caberia a um crítico, ao comentar sobre um artista, ou como disse Krauss, ao penetrar sua obra, discorrer sobre o suporte técnico em que se dá a criação artística. Para ser mais claro, é tratar de como o artista chegou no trabalho que está sendo apresentado. Trata-se de falar do meio, o que está entre a ideia e o resultado.

O tempo, o pensar, o realizar, o material, a construção, os envolvidos, as motivações, os trabalhos anteriores e o conjunto da obra em si passam a ser centrais na compreensão de um trabalho artístico, ou seja, o tudo e o todo de um gesto criativo. Entender a narrativa principal passa a ser secundário diante da complexidade dos processos artísticos.


O que Maíra Ortins nos apresenta nesta exposição no Centro Cultural do Banco do Nordeste, em Fortaleza, é uma arte híbrida e inteligente que mistura as artes plásticas com a poesia literária no arranjo de palavras, desenhos, objetos e coisas que compõem sua exposição. Na verdade, o que apresenta configura-se como uma única grande instalação.


A mostra “Segredo de travesseiro é sonho” é resultado de uma pesquisa em poéticas visuais que a artista vem desenvolvendo desde 2007 na tentativa de captar o universo lírico da palavra através de desenhos inseridos diretamente sobre a parede, a madeira, o papel, a fotografia, por meio de vídeo, sobre placa de acrílico, sobre tecido e outros suportes e materiais.

Maíra Ortins, que tem formação em Letras pela Universidade Federal do Ceará, usa as palavras para aumentar os sentidos das obras expostas. Os materiais apresentados também têm a função em sua obra de potencializar as palavras de maneira a explorar os universos infinitos dos sentidos. Trata-se de uma via de mão-dupla, em que o arrebatamento visual e literário provoca grandes emoções naqueles que se permitem “penetrar” pelas sensações e lembranças de amores vividos ou não. É também febre e memória dos afetos.

O resultado visual é um certo caos nas paredes ou sobre os tecidos, como é o sentimento do amor quando nos toma o corpo e a alma, quando, ainda na forma de paixão, nos vira a vida do avesso e transborda o corpo com seus fluidos. Esse caos nada mais é do que a aceitação desta desordem interior, que nos joga contra a parede diante da paixão pelo outro, pelas coisas, pelas palavras, pelo mundo, enfim, pela vida.

Maíra expõe de maneira visceral a sua intimidade. Dos sentimentos mais interiores desprendidos no gesto de escrever, de borrar de vermelho a parede e o interior de suas caixas. É como se artista falasse com o coração ao segurá-lo nas palmas das mãos. Parece apertá-lo até sangrar e jorrar neste gesto enérgico que faz escorrer o sangue que carrega no seu interior sobre a parede, sobre o tecido, sobre a manta de algodão.

Maíra, que começou sua jornada artística pela gravura, invade com seu carmim as paredes da sala de exposição e desprende vigorosamente traços densos. Usa o corpo como expressão. Usa a força do texto-imagem. A palavra se transforma em desenho, das linhas que rasgam as paredes como se fossem rios venosos de sentimentos.

“O travesseiro vermelho, costurado sobre a seda, potencializa a simbologia carregada pelo desenho, dinamiza o espaço fictício que essa imagem propicia: um segredo, dito em versos, sobre o travesseiro uma mulher que flutua, num movimento contínuo”.

Com essas palavras, Maíra Ortins parece querer afogar sentimentos passados numa tentativa de livrar-se daqueles amores e sonhos que nos aprisionam no decorrer da vida.




Exposição “Eu vejo, tu olhas... ele déjà vu”, de Fernando Ribeiro
O CCBNB-Fortaleza inaugura a exposição Eu vejo, tu olhas ... ele Déjà Vu do artista plástico Fernando Ribeiro, com 30 obras em suportes diversos de sua fase da série Déjà Vu. Os trabalhos, criados especialmente para a exposição, exibem o relacionamento do artista e sua interpretação pessoal da História da Arte; não são criadas com base em suposições. Fernando Ribeiro não se preocupa com o conhecimento profundo da arte por seu observador, mas sim sua identificação com ícones de seu repertório. É um artista que adapta antigos conceitos às novas mídias.
Diferentes suportes são utilizados pelo artista que se utiliza desta diversidade para criar obras a partir da observação crítica do corriqueiro e do banal uma vez que Fernando Ribeiro acredita que “tudo está aí, em suspensão, só que quase ninguém vê”.

Em Eu vejo, tu olhas... ele Déjà Vu, o artista mostra uma pintura inédita em acrílica sobre tela, algumas com o diferencial da inclusão de assemblages. Assim o artista inova com o princípio da transformação de uma obra plana em tridimensional.

Outra obra presente é composta por um álbum e uma caixa-objeto de tiragem limitada a 40 exemplares. Este trabalho é composto por uma série de 10 gravuras originais, da série Déjà Vu, com dupla utilização já incluída no seu conceito original: com a composição sugerida com a caixa-objeto, que também é uma obra completa por si só, ou cada gravura exposta de forma isolada. Em suportes atuais, um álbum eletrônico, vídeo instalação, exibe imagens das gravuras de forma transmutada, permitindo a visualização, em mídia eletrônica, das imagens que compõe o álbum físico, em sequência randômica.

Suportes contemporâneos, onde Fernando Ribeiro exibe sua habilidade com as novas mídias, estão presentes nos dois trabalhos compostos por uma pequena tela de plasma portátil, com moldura própria e opção de caixa de sustentação própria.

No momento atual o artista se recria com a utilização de sua série Déjà Vu vista por um novo ângulo, posicionando-a em nova etapa. Em fases anteriores, os trabalhos eram executados primeiro em papel, depois gravura. A progressão da série se dá a partir do momento em que a pintura começa a absorver assemblages de outros materiais – alto relevo e também através da subversão da ordem normal das coisas. Acrescente-se a isso, as mídias eletrônicas.
Fernando Ribeiro define sua mostra: “uma exposição onde a arte conversa com a arte!”

Déjà Vu – a série
“Déjà Vu” é composta por uma seleção de trabalhos onde Fernando Ribeiro faz pequenas intervenções, delicadas e irônicas, sobre obras de outros artistas, seguindo uma linha histórica dos autores que mais o agradam. As pinturas sobre papel falam do momento atual da arte em que se diz que “tudo já foi feito”.

Em seu trabalho, Fernando Ribeiro interfere em obras de artistas consagrados como Marcel Duchamp, Pablo Picasso, Andy Warhol, Miró, Man Ray e os brasileiros Leonilson, Bispo do Rosário e Nelson Leirner, entre outros. “Não aguento mais as pessoas falarem que tudo já foi feito e que a arte está ensimesmada. A ironia é a forma que vi para dizer que mesmo se fazendo o trabalho dos outros a gente pode criar e se divertir”, afirma.

Para o artista, o lado divertido da brincadeira é que ao receber o nome “Déjà Vu”, a obra toda vira uma provocação ímpar com um resultado estético belíssimo. “Achei tudo tão interessante que produzi feito um louco, sem achar que fosse virar uma individual em tão pouco tempo. No meio do caminho, percebi que havia uma linha histórica sobre a arte, foi absolutamente instintivo. E vi que isso era bom, pois passava pelos meus prediletos, o que eu também não havia pensado”, afirma.

Sobre Maíra Ortins
Maíra Ortins nasceu em Recife (PE), Brasil, em 1980. De 1995 a 1998, estudou desenho, pintura e escultura em argila pela Escolinha de Arte do Recife. Em 2001, faz curso de xilogravura em cor com Sebastião de Paula e Nauer Spindola, através do Instituto Dragão do Mar na cidade de Fortaleza. Em julho de 2002, faz o curso “Fotografia, imagem Fotográfica e Arte visual no Brasil”, com o Dr. Tadeu Chiarelli no Dragão do Mar de Arte e Cultura. Ee 2001 a 2003, monitora na oficina de gravura do Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará. De 2005 a 2008 foi diretora da Galeria Antonio Bandeira e do Memorial Sinhá D'amora da Secultfor – Secretaria de Cultura de Fortaleza. Possui Graduação em Letras – Licenciatura em Português/Literatura em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Ceará (2006). Atualmente é Coordenadora de Artes Visuais da Secretaria de Cultura de Fortaleza – SECULTFOR, onde desenvolve pesquisas sobre poéticas visuais, congregando suas experiências nas áreas de Literatura e Artes Visuais. É desenhista, gravurista e escultora.

Sobre Fernando Ribeiro
Fernando Ribeiro é natural de São Paulo. Sua identidade com o desenho vem desde os anos iniciais de sua adolescência. E, por influência da obra de Robert Crumb, inicia sua carreira aos 16 anos, na Lynx Film, como arte-finalista, e participa do longa-metragem de animação “Simplex”, ganhando o Leão de Ouro em Cannes, França. Transfere-se para o Rio de Janeiro e começa a trabalhar no Estúdio Hanna Barbera. Na época, estuda com o cartunista Molica, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro.

Ao retornar a São Paulo, Fernando Ribeiro é convidado a assumir a criação do tablóide infantil dominical do Diário do Povo. Aluno do atelier Nelson Leirner, no Rio de Janeiro, torna-se produtor do artista nos anos seguintes, como também seu assistente em exposições nacionais e internacionais. A partir de 1990, dedica-se exclusivamente as Artes Plásticas.

Junta-se a Cooperativa dos Artistas nos anos 1990, chegando a exercer o cargo de diretor.

Permanece no grupo por mais de uma década. Em 2001, inicia parceria com a Mônica Filgueiras Galeria de Arte, sua representante desde então, e local onde participa de sua primeira exposição – coletiva – de objetos e esculturas.

Após algumas tentativas de trabalhos coletivos, seu espírito inquieto o faz decidir-se por uma trajetória individual, que já demonstra resultados por haver ultrapassado fronteiras locais e internacionais com suas criações.

A Arte de J. Borges



Visitação
30 de Janeiro à 28 de Fevereiro de 2010

Oficinas de Xilogravura
Aos sábados - 06, 13, 20 e 27 de fevereiro, das 14:30 às 17h

Inscrições pelo telefone: 11 3321 4000
15 vagas

Brava Gente - Tide Hellmeister




Visitação
30 de Janeiro à 28 de março de 2010

Oficinas
Colagem na arte
Enock Sacramento
06/02 das 10 às 12h

Colagem na música
Marcelo Coelho
06/02 das 10 às 14h

Tipografia
Marcos Melo
20/02 das 10 às 14h

Caligrafia na atualidade
Andréa branco
27/02 das 10 às 14h

Pintura
Rubens Matuck
06/03 das 10 às 14h

Prêmio Syngenta de Fotografia 2010

A Syngenta, líder global na oferta de soluções inovadoras e produtos exclusivos para o setor de agribusiness, abriu inscrições do Prêmio Syngenta de Fotografia 2010, voltado para fotógrafos amadores e profissionais. Com o tema "Dar vida ao potencial das plantas", o prêmio pretende estimular os participantes a fotografar todos os recursos naturais da terra, com os quais a Syngenta desenvolve seu negócio. O Prêmio Syngenta de Fotografia, que faz parte das ações comemorativas de 10 anos de Syngenta no Brasil, reconhece e premia as melhores fotografias da agricultura moderna, incluindo paisagens, plantas, comunidades e tecnologias.

"Para celebrar o 10º aniversário da Syngenta, o propósito da nossa empresa foi escolhido como o tema do concurso de 2010", afirma Jonathan Seabrook, Diretor Global de Assuntos Corporativos da companhia. "A rica diversidade das plantas é fundamental ao nosso negócio e à agricultura global. E a fotografia é o meio ideal pelo qual podemos capturar essa diversidade", completa o executivo.

O Prêmio Syngenta de Fotografia 2010 recompensará as seis melhores imagens – três de fotógrafos amadores ou profissionais de fora da empresa e três de funcionários Syngenta – com vouchers para equipamentos da Canon, patrocinadora da premiação. Os prêmios serão nos valores US$ 8 mil, US$ 5 mil e US$ 3 mil para o primeiro, segundo e terceiro lugar, respectivamente.

Para participar, basta enviar as imagens por meio do novo site do Prêmio Syngenta de Fotografia – www.syngentaphoto.com – onde podem ser encontradas também dicas úteis sobre fotografia e o acompanhamento do concurso. No portal, os participantes podem conferir também as recentes imagens postadas, navegar por galerias online, acessar mais informações sobre os ganhadores e enviar eCards para amigos.

Sobre a Syngenta
Syngenta é uma das maiores empresas do mundo, com mais de 24.000 funcionários em 90 países dedicados ao propósito de trazer o potencial das plantas para a vida. Por meio de sua destacada atividade científica, alcance global e o compromisso com seus clientes, a empresa ajuda a aumentar a produtividade dos cultivos, proteger o meio ambiente e melhorar a saúde e a qualidade de vida. Para mais informações visite www.syngenta.com.br e www.syngenta.com.br/maiscommenos.