A exposição Uma São Paulo Noir, do artista plástico Maramgoní, que retrata a capital paulistana do século XIX em sofisticadas acrílicas sobre telas em preto e branco com um toque de luz, será inaugurada em 16 de abril (quinta-feira), às 19h, na Galeria Romero Britto, nos Jardins.
O vale do Anhangabaú e a rua Marechal Deodoro (telas em anexo) dos velhos tempos, entre outros endereços tradicionais da cidade, poderão ser vistos na galeria da Oscar Freire, 562, até 30 de abril.
O vale do Anhangabaú e a rua Marechal Deodoro (telas em anexo) dos velhos tempos, entre outros endereços tradicionais da cidade, poderão ser vistos na galeria da Oscar Freire, 562, até 30 de abril.
Histórico
Maramgoní nasceu em São Paulo, em 1972, e desde pequeno demonstrou interesse por desenho, já mostrando grande habilidade com formas e proporções. Começou a pintar aos 10 anos como autodidata, evidenciando precocemente seu talento para a pintura.
Inicia seus estudos “formais” em 1987, com o pintor Renato Pinto. Pouco tempo depois, abre seu atelier, onde veio a ter seus próprios alunos. Em 2005, passa a freqüentar o atelier do pintor Sérgio Longo, onde mergulha de cabeça na arte contemporânea.
Hiper-realista, Maramgoní segue a linha acadêmica por certo tempo, até se deparar com a necessidade de romper barreiras e buscar novas linhas. Utilizando uma preferência pessoal, começa a fazer estudos com a arquitetura, mais especificamente a greco-romana.
Não demora muito, surgia a questão: por que não retratar a arquitetura local?
E assim, Maramgoní dá início à sua série de quadros sobre a São Paulo do século XIX, retratando endereços e marcos famosos da cidade, como o vale do Anhangabaú, avenida Paulista, edifício Altino Arantes (Banespa), entre outros, em acrílica sobre tela – tendo como base fotografias antigas, livros de história etc.
“Minha intenção é resgatar a beleza da cidade. Retrato São Paulo em preto e branco porque a terra da garoa é uma cidade em PB, fria. Utilizo a cor em alguns elementos do quadro, como a luz vinda dos postes e janelas, para esquentar essa aparente ausência de sentimentos”, explica Maramgoní, que também retrata cenas do cotidiano nestes cenários.
Visite o site: www.maramgoni.net
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