O cenário atual nos mostra que o mercado está cada vez mais complexo e competitivo. Alguns fatores contribuem para essa alta competitividade. São eles: a difusão da tecnologia, a facilidade de acesso à informação e a nova era da globalização.
A tecnologia e a qualidade dos produtos e serviços já não são diferencias que podem ser sustentados a longo prazo pelas empresas, e há tempos vêm se tornando commodities. Foi-se a época em que bastava uma empresa lançar um produto com uma qualidade superior a dos seus concorrentes para ganhar a lealdade do consumidor. Nos dias de hoje, a inovação tornou-se uma bandeira praticada pela maioria das empresas. Essa estratégia é muito arriscada como única forma de diferenciação, pois a informação e tecnologia se tornaram acessíveis a praticamente todas elas.
O acesso à informação deu ao consumidor um poder jamais experimentado. Agora ele está no comando. Cada vez mais exigente e ciente dos seus direitos e do seu papel de cidadão, o consumidor cobra das empresas o compromisso com a transparência e a excelência nos serviços. E querem ainda mais. Esperam se identificar com as marcas que escolheram, como se elas fossem uma extensão de sua personalidade. Portanto, o consumidor tem a expectativa de que as marcas proporcionem experiências memoráveis e únicas. Espera uma gratificação psicológica pela confiança por ele depositada ao escolher determinada marca entre tantas outras.
A globalização já não é um fenômeno tão recente. Teve origem na época das grandes navegações, quando o Velho Mundo descobriu o Novo e iniciou, através do comércio com suas colônias, o processo de integração global.
O que acontece agora é que passamos por um novo período da globalização. Vivemos num mundo conectado onde as culturas convivem, em que todos os mercados estão unificados. Temos meios de comunicação e transportes mais eficientes, o que contribui para tornar o mundo cada vez menor e mais rápido. Viagens que levavam dias, agora levam horas, mercados que antes eram locais rapidamente se tornaram internacionais. No meio desse processo, as marcas exercem um papel fundamental, pois simbolizam a cultura e os valores de uma corporação ou de um país.
Na nova economia global não existem mais fronteiras. É comum as empresas fragmentarem a sua cadeia de produção, indo para onde está o melhor preço, a melhor qualidade, para o lugar mais conveniente. Os produtos então deixam de pertencer a um único país para se tornarem de várias nacionalidades.
E as empresas, como vêm se preparando para isso? Nesse mercado tão global e competitivo, empresas que até então atuavam em mercados locais, passam a concorrer globalmente. Uma companhia não precisa ser grande e exportar para pertencer a este mercado global: ele existe e é real. Uma empresa de outro lado do mundo pode estar oferecendo os mesmos serviços ou produtos que você, a preços bem mais competitivos, para os seus clientes locais. Por isso a importância de criar valor e diferenciação para evitar a concorrência somente por preço.
Diante desse panorama, podemos perceber porque as marcas se tornaram tão importantes. Não basta competir apenas por preço, tecnologia ou qualidade. Essas são características acessíveis a todas as empresas e não valem como fator de diferenciação. As marcas, quando bem exploradas, criam valor e mostram porque determinada empresa é única no mercado.
20.9.09
Porque as macas se tornaram tão importantes
Seria praticamente impossível imaginar o nosso cotidiano sem a presença das marcas. Elas são cada vez mais comuns em nossas vidas. Basta sairmos às ruas para nos depararmos com milhares delas. No supermercado, na compra de um carro, ao abrirmos uma conta de banco, na escolha da operadora de celular, da companhia área, na compra de roupas ou na simples aquisição de uma revista na banca; praticamente todas as ações do dia-a-dia implicam no processo de escolha de uma marca.
Flávio Henning – Publicitário especialista em marcas, com extensão em Design Gráfico pela Arte School de Florença, Itália e MBA em Branding – Gestão de Marcas pelas Faculdades Integradas Rio Branco SP. Atualmente dirige a Branver Branding & Design escritório especializado em estratégia, desenvolvimento e gestão de marcas.
Postado por Paulo R. Lisboa às 6:37 PM
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