O 20º Fórum de Debates promovido pela APP, Associação dos Profissionais de Propaganda, uma das mais tradicionais associações de publicitários da América do Sul, foi um sucesso. Além do público que lotou ontem o auditório do Grupo de Mídia em São Paulo, o evento foi transmitido em tempo real pela internet para APP/Ribeirão Preto, APP/Taubaté, APP/Londrina, APP/Sorocaba, APP/Bauru, Instituto Metodista, Associação Riograndense de Propaganda e Grupo de Mídia do Rio Grande Sul, contando com público virtual de aproximadamente 400 pessoas.
Com o tema “Midias Sociais: o começo ou o fim da mídia”, participaram da mesa de discussão Jorge Dib, Diretor de Negócios do Google; Cris Rother, Diretora Executiva do Ibope Nielsen Online; Brenda Fucuta, Diretora do Núcleo de Comportamento Feminino da Editora Abril; Felipe Santos, Diretor de Mídia Digital da agência Africa e Membro da Divisão de Comunicação do Grupo de Mídia e o consultor Maurício Tortosa.
De acordo com os palestrantes, as mídias sociais não vão trazer o fim da mídia tradicional, porém concordam que já existem mudanças significativas, principalmente na relação que se tornou uma via de mão dupla.
Outra conclusão do evento foi que não há um formato estabelecido de como as marcas devem se portar nas mídias sociais, porém é importante haver estrutura e planejamento, dentro do perfil da rede, capaz de atender as expectativas de seus membros.
Destacamos algumas afirmações dos debatedores convidados, postadas durante o fórum no perfil da APP Brasil no Twitter (www.twitter.com/appbrasil):
• “53% das pessoas se sentem pressionadas com a quantidade de informações disponibilizadas na internet" - Cris Rotter
• “81% das pessoas se importam mais com a qualidade da informação do que onde ela foi encontrada" - Cris Rotter
• "O mais importante é o comportamento das pessoas com relação à internet e não à plataforma disposta" - Cris Rotter
• "As redes sociais são como vitrines onde as marcas podem ser apedrejadas" - Felipe Santos
• "A classe C e D quer se conectar com a sua comunidade e não com o mundo como as classes A e B" - Felipe Santos
• "O grande desafio é trazer a informação que está dispersa mais perto de você" - Felipe Santos
• "A mídia com a internet deixou de ser uma via de mão única" - Jorge Dib
• "As agências precisam identificar a relevância das mensagens utilizadas na rede social para os seus clientes" - Mauricio Tortosa
• "As pessoas devem exercer com responsabilidade o poder que elas têm na internet" - Jorge Dib
• "Hoje em dia qualquer pessoa pode produzir conteúdo" - Jorge Dib
• "Se você tem uma conta no Facebook, você trabalha para o Facebook" - Mauricio Tortosa
• "Hoje as pessoas se irritam quando não encontram o que procuram no Google" -Maurício Tortosa
• "75% do tráfego do Twitter provem dos celulares" - Maurício Tortosa
• "As agências terão que ser mais proativas. Não gerou buzz nas redes sociais, muda a estratégia" - Maurício Tortosa
• "Campanhas na internet são um processo contínuo. A conversa com o consumidor continua sempre" - Maurício Tortosa
• "É o fim de um processo e o começo de um novo. Ações na rede social geram impacto sobre a marca" - Maurício Tortosa
Sobre a APP
A APP foi fundada em 29 de setembro de 1937 como Associação Paulista de Propaganda, tendo o poeta e publicitário Orígenes Lessa como primeiro presidente. Em 1989 foi rebatizada como Associação dos Profissionais de Propaganda, insígnia que mantém até hoje. A entidade surgiu da necessidade da atividade publicitária ter uma voz que não se calasse diante de temas e desafios do negócio publicitário e do profissional que atua na indústria da comunicação. Congrega os profissionais dos mais variados segmentos da publicidade nacional, estejam eles entre anunciantes, nas agências, nos veículos ou nas empresas fornecedoras de serviços, todos participando ativamente do desenvolvimento sócio-econômico e profissional do Brasil, especialmente no que diz respeito ao crescimento e contínua modernização das atividades produtivas, comerciais e de serviços. Em sua longa existência, a APP vem ajudando a fazer da propaganda uma das atividades profissionais de maior expressividade em nosso País e oferecendo para toda a América Latina preciosas colaborações técnicas, profissionalizantes e de desenvolvimento ético da profissão.
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