Em crônica, a jornalista Kika Salvi revela um pouco da personalidade e das fragilidades do colunista e diretor de cinema com quem manteve relacionamento
Kika Salvi e Arnaldo Jabor namoraram, mas não foi dos relacionamentos mais bem sucedidos. Num perfil escrito para a revista ALFA, com comentários do próprio Jabor, a jornalista conta como foi estar ao lado do colunista e diretor de cinema. "Em pouco tempo compreendi algo a seu respeito que se confirmaria em todos os momentos que vieram a seguir: ele precisa de platéia", confessa Kika. E ainda completa: "Quanto mais o conhecia, mais ficava convicta de que a palavra que melhor o definia era 'vaidade'. Em tudo o homem é um poço de vaidade". Jabor se defende: "Não sou um vaidoso óbvio, típico e linear"; e ainda faz referência a uma frase que disse a FHC - a quem todos chamavam de vaidoso - para validar a sua afirmação. "Sou mais inteligente que vaidoso".
A jornalista que foi colunista de sexo por uma década e colaborou para revistas como a Bravo!, Viagem e Turismo, entre outras, relata que, no quesito aparência, o cuidado de Jabor é extremo e isso inclui cremes para a pele, reflexo invertido nos cabelos - para ficarem mais grisalhos e menos brancos -, dermatologista, manicure e pedicure, tudo para evitar o que não é possível evitar. "Quando vejo os meus netos e a família das minhas filhas plenamente constituída, tenho vontade de comprar uma bengala", comentou Jabor.
Kika relata ainda algumas frases do colunista como, "Na boa, eu sou o melhor texto da imprensa brasileira"; e como piada, ou às vezes não, ele dizia: "Na boa, eu sou um gatinho". "Como se voltar a ser gatinho a essa altura fizesse algum sentido", analisa ela. Para Kika, a grande dificuldade da relação foi que o empenho frenético do colunista em ser perfeito respingou nela. "Cansei de ouvir: Kika, eu só quero te ajudar a atingir a perfeição!". Sobre este trecho da crônica, Jabor também se justifica. "Falei em tom de chacota porque não sou um débil mental para dizer: 'Eu quero que você atinja a perfeição'. Tudo isso foi dito rindo e com um autoironia".
Créditos ilustrações: Zé Otavio
2 comments:
Carta de amor, é? Hã hã
Falta do que fazer é phoda.
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