Fotografias de altíssima qualidade reproduzem trabalhos dos maiores nomes da pintura e da escultura do ocidente e do oriente.
O enigma do sorriso da Monalisa, a decisão do passo da Vitória de Samotrácia, a pureza das cores de Matisse, ou o embrião da organização social no Código de Hamurabi. Oito mil anos de manifestações culturais ocidentais e orientais estão presentes em 131 reproduções fotográficas da exposição “Obras-Primas dos Museus da França”, inaugurada no dia 2 de setembro, em Brasília. Parte do calendário oficial do Ano da França no Brasil, a exposição permite ao público conhecer as mais significativas obras do acervo dos museus franceses, reproduzidas em painéis fotográficos de altíssima qualidade.
O embaixador da França no Brasil, Antoine Pouilleute elogiou a iniciativa. “Por uma questão de conservação, essas obras não podem deixar os museus. Agora, milhares de alunos terão a oportunidade de descobrir essas obras, que expressam a curiosidade francesa sobre outras civilizações”, afirmou.
A viagem por técnicas e estilos variados que narram a história da arte universal encantou autoridades e convidados presentes na noite de abertura, como a professora de artes Tatiana Paola, 38 anos. “É uma exposição maravilhosa. As reproduções, muitas em tamanho real, nos permite apreciar as obras em detalhe. É uma excelente oportunidade de conhecer um pouco mais o trabalho de grandes artistas”, afirmou a professora. Surpresa semelhante compartilhava a administradora Alda Leal, 48 anos. “Está fantástico. Essa iniciativa favorece sobretudo aqueles que não podem ir a esses museus”, avaliou.
Presidente do SESC, Adelmir Santana lembrou o esforço de quase dois anos de negociação para trazer a exposição, que já rodou mais de 50 países e passará três anos circulando pelo Brasil. “Ela resulta de um intenso trabalho de pesquisa, cenografia e iluminação, que incluiu também técnicos brasileiros, para que outros brasileiros possam desfrutar da beleza dessas obras”, afirmou o presidente do SESC.
Para a curadora da exposição, Elisabeth de Balanda, as reproduções expostas têm a importância de mostrar a trajetória humana no campo das artes. “O homem está há mais de 35 mil anos fazendo arte sobre a Terra. E essa exposição nos dá uma amostra dessa aventura estética”.
Até 20 de setembro, o público poderá conferir ícones da cultura universal que retratam a arte do extremo oriente, antiguidades egípcias e greco-romanas além dos grandes nomes da arte ocidental como Paul Cézanne, Pieter Bruegel, Botticelli e Leonardo da Vinci.
Os patrocinadores do Ano da França no Brasil ( http://anodafrancanobrasil.cultura.gov.br/) são:
Comitê dos patrocinadores franceses:
Accor, Air France, Alstom, Areva, Caixa Seguros, CNP Assurance, Câmara de Comércio França-Brasil, Dassault, DCNS, EADS, GDF SUEZ, Lafarge, PSAPeugeot Citroën, Renault, Saint -Gobain, Safran, Thales, Vallourec.
Patrocinadores brasileiros:
Banco Fidis, Banco Itaú, Bradesco, BNDES, Caixa Econômica Federal, Centro Cultural Banco do Brasil, Correios, Eletrobrás, Fiat, Gol, Grupo Pão de Açúcar, Infraero, Oi, Petrobras, Santander, Serpro.
Parceria e realização:
TV5, Ubifrance, Aliança Francesa, CulturesFrance, Republique Française,TV Brasil, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Cultura, Governo Federal do Brasil, SESC, SESC SP.
4.9.09
Ano da França no Brasil traz a Brasília obras de arte dos principais museus da França
Postado por Paulo R. Lisboa às 6:56 AM
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