17.6.11

Arcangelo Ianelli – A doação do artista - na Pinacoteca do Estado de São Paulo

A Pinacoteca do Estado de São Paulo apresenta exposição de Arcangelo Ianelli (São Paulo, SP 1922 - 2009), com cerca de 40 obras entre pinturas, desenhos e gravuras. Das obras exibidas, 34 foram recentemente doadas pelo espólio do artista e completam o grupo de 13 trabalhos que o museu já possui. Esta generosa doação, fez da Pinacoteca do Estado de São Paulo a instituição detentora do conjunto mais completo e representativo da obra do artista.

Abertura dia 02 de julho, sábado, a partir das 11h.
Em cartaz até o dia 14 de agosto de 2011.


Arcangelo Ianelli – Doação do artista

A Pinacoteca do Estado de São Paulo apresenta exposição de Arcangelo Ianelli (São Paulo, SP 1922 - 2009), com cerca de 40 trabalhos (pinturas, desenhos e gravuras) realizados entre os anos 1940 e 2000. Das obras exibidas, 34 foram doadas pelo espólio do artista e somadas as outras 13 já sob responsabilidade do museu, totalizam 47 trabalhos. Este importante conjunto torna o acervo da Pinacoteca do Estado uma referencia para a obra do artista no Brasil.

Entre os trabalhos apresentados na exposição, estão desenhos como Leitura e Velho, 1940, pinturas abstratas geométricas como Paisagem e Natureza morta, ambas de 1960, Balé das formas, 1973, entre outras. “Arcangelo Ianelli foi um dos mais destacados artistas do Abstracionismo Formal no Brasil. Iniciou sua carreira como artista figurativo, principalmente paisagens urbanas e marinhas. Ao longo de sua carreira, desenvolveu uma linguagem pessoal, primeiramente com composições formais estruturadas por linhas que definem campos de cores variadas e harmoniosas; e, depois, por grandes formatos com estrutura geométrica e campos monocromáticos. Ianelli pode ser considerado um dos grandes coloristas da arte brasileira” afirma Ivo Mesquita, curador chefe da Pinacoteca.

Arcangelo Ianelli (São Paulo - SP 1922 - 2009). Pintor, escultor, ilustrador e desenhista. Inicia-se no desenho como autodidata. Em 1940, estuda perspectiva na Associação Paulista de Belas Artes. Dois anos depois, frequenta o ateliê de Waldemar da Costa com Lothar Charoux, Hermelindo Fiaminghi e Maria Leontina. Durante a década de 1950 integra o Grupo Guanabara juntamente com Manabu Mabe, Yoshiya Takaoka, Jorge Mori, Tomoo Handa, Tikashi Fukushima, entre outros. A partir da década de 1940, trabalha com cenas cotidianas, paisagens urbanas e marinhas, que revelam grande síntese formal e uma gama cromática em tons rebaixados. No fim dos anos 1960, sua obra é ao mesmo tempo linear e pictórica, destacando-se o uso de grafismos. Já a partir de 1970, volta-se à abstração geométrica e emprega, principalmente, retângulos e quadrados, que se apresentam como planos superpostos e interpenetrados. Atua ainda como escultor, desde a metade da década de 1970, quando realiza obras em mármore e em madeira, nas quais retoma questões constantes na obra pictórica. Em 2002, comemora os seus 80 anos com retrospectiva montada pela Pinacoteca do Estado de São Paulo.

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