Livro mostra obras realizadas por 20 jovens artistas e grupos sobre a cidade de São Paulo. Lançamento, pela Imprensa Oficial, acontece na próxima quinta-feira (12) na loja Cavalera da Oscar Freire, a partir das 18 horas.
Ilustrações, pinturas, colagens e fotografias. Com a proposta de mostrar o trabalho de jovens criadores, todos na faixa entre 25 e pouco mais de 30 anos, “São Paulo em vinte artistas” reúne obras desses novos talentos que fazem sua leitura particular da cidade. Convidados pelo organizador da obra, Alberto Hiar Junior, e pelo grupo Coletivo Base-V, formado por Anderson Rego de Freitas, David Magila e Danilo Tadeu Oliveira, não houve nenhum tipo de briefing; os artistas e grupos reunidos tiveram como única recomendação retratar São Paulo à sua maneira. Editada pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, a obra será lançada na próxima quinta-feira (12 de agosto), às 18 horas, na loja Cavalera – Rua Oscar Freire, 1.102.
O organizador Alberto Hiar Junior explica que a proposta foi dar chance aos novos artistas sem oportunidade de apresentar seu trabalho. Integram o time do livro Mariana Abasolo, Pato, Arthur D´araújo, Alex Josias, Ricardo Reis, Laura Wrona, Lucas Biazon, Dea Lellis, Alto Contraste, Coletivo Base –V, Patricia Brandstatter, Rubens LP, SHN, Bitrex, Renan Cruz, Dimas Forchetti, Patricia Gurski, Luciano Shereder, Mono Crew e Marcos Gorgatti. Cada um deles teve seis páginas.
“São Paulo tem milhares de talentosos artistas que nem sempre conseguem expor seus trabalhos, apesar da qualidade. Com isso, perde principalmente o público. Vimos na publicação desse livro uma grande oportunidade para divulgar essa fantástica produção”, revela o presidente da Imprensa Oficial, Hubert Alqueres.
Como aconselha Cleiton Campos, jornalista que faz a apresentação da obra, “melhor não perder tempo procurando coerência entre os trabalhos dos participantes. Eles têm pouco em comum: não compartilham das mesmas referências tampouco frequentam uma mesma panela. Melhor assim para preservar o objetivo final desta obra, que é registrar o panorama estético múltiplo da urbe”. E justifica o fato de São Paulo estar na vanguarda mundial da street art. “São mais de 30 anos de uma relação de amor e ódio entre a cidade e seus artistas, uma eterna luta contra o cinza que sempre dá um jeito de se impor na paisagem”.
O projeto teve início em 2009. Para ajudar a selecionar os participantes, Alberto contou com a ajuda Coletivo Base-V, grupo de arte experimental que possui uma série de trabalhos feitos à mão e com grande expertise no universo alternativo. Alguns dos artistas escolhidos já haviam publicado algum material sobre a cidade. De forma intencional, a apresentação é o único texto que faz parte do livro.
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